SWING - SEXO SEM LIMITES

As casas de Swing mudaram . Agora se anunciam em placas de neon como clubes e atraem um publico diferente do que era tres anos atrás . Os novos freqüentadores , muitos deles jovens , encaram a diversão como balada, onde podem ver os outros fazendo sexo e ser vistos em identica situação . A velha troca de casais parece mesmo estar ultrapassada —foi substituida pelo voyeurismo e pelo exibicionismo .



Muitos jovens afirmam que fazer sexo na frente dos outros da a sensaçAo de poder

Aos 20 anos, a universitária Flávia* encontrou uma alternativa às baladas tradicionais. Um lugar, segundo ela, em que é possível fugir da rotina, sem pudores nem limites. Ela se refere às casas de swing. Descompromissada afetivamente, ela teve a sua estréia há seis meses por mera curiosidade, acompanhada de um colega de trabalho com quem sai eventualmente. “Fiquei meio envergonhada, mas fui tomada pela excitação e pela idéia de poder fazer o que der na cabeça.” Por isso, Flávia virou fã do programa.


A estudante é só um exemplo da mudança do público que vem lotando esses redutos, que não rece- bem mais só interessados em troca de casais. Hoje, jovens entre 20 e 30 anos que rem saber como o negócio funciona e, de repente, colocar em prática pelo menos duas fantasias: se exibir transando e observar os outros transando. “É fácil saber quem vem pela primeira vez. Eles procuram as mesas de canto, que são menos iluminadas, e só olham, às vezes meio chocados, às vezes achando engraçado. Chegam com a idéia de que vão encontrar pessoas peladas logo na entrada. Mas acabam se surpreendendo, porque não é bem assim”, diz Adriano Wendel, produtor da Enigma, que fica em Moema, bairro de classe média alta de São Paulo, que reúne várias casas do tipo.


“O que acho legal é que ninguém é obrigado a fazer nada”, diz Flávia. Talvez esse seja um dos motivos que faz crescer o número de casas de swing na cida de. “Há três anos, eram três ou quatro”, garante Paulo, arquiteto de 37 anos, que se define co- mo habitué de “longa data” da diversão. Hoje há pelo menos dez ca sas que valem a pena, estimam os novos fre qüentadores. Mas nem todo curioso se sente motivado a seguir adiante no jogo de sedução. “Fui com amigos, mas não me diverti. Achei o ambiente carregado”, diz a recepcionista Sonia, de 24 anos.
Sacanagem disfarçada


E vitando o rótulo swing, a Nefertitti vende-se como o destino de casais liberais que buscam uma alternativa ao programa cinema-jantar-motel, ressaltando que ali tudo é possível, mas nada é forçado. É uma estratégia de marketing para criar uma imagem mais leve do negócio e assim conquistar o público feminino —a sugestão até pode partir do homem, mas a decisão de ir ou não ao swing sempre é da mulher. Isso sem contar que essa suavidade de tom atrai um público seleto, em que um casal pode pagar até R$ 75 só pela entrada.
Relato.
Na primeira vez fui com uma ex-namorada e, com ela, descobri que entre as mulheres há uma curiosidade maior do que entre os homens. Assim que chegamos, ficamos excitados e fomos para uma sala com janela na porta. Enquanto transava, duas moças me olhavam. É uma sensação diferente, de poder. Meu desempenho estava
sendo avaliado e desejado. Transamos de todas as maneiras. A partir daí fui conhecer várias casas. Minha namorada atual não sabe. Ela é criativa na cama, mas avessa a uma terceira pessoa e não conseguiria transar na frente dos outros. Isso é bom. Não me sentiria seguro se ela gostasse de swing.”
Caio, 25 anos, bancário

Fonte: http://www.swingfest.com.br/home/?p=20

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