O CONSOLO DA MULHER CASADA.

As noites solitárias não eram o ideal de casamento que Lúcia havia imaginado. Seu marido estava em um momento complicado no escritório e fazia serões até muito tarde, chegando em casa já sem energias e tudo sobre o que conseguia conversar eram as tarefas para o dia seguinte. Estavam casados havia quase cinco anos e passavam, agora, por sua primeira crise de abstinência sexual. Apesar da compreensão, era desanimador demais para ela.

Certo dia, ao voltar de seu serviço, Lúcia resolvera entrar no sex shop que já havia reparado há algum tempo, mas nunca tivera coragem de conhecer. Na verdade, não havia sentido necessidade, até então, pois sua vida matrimonial era extremamente satisfatória. Porém, como vivera à secas nas últimas semanas, o desejo lhe guiou à experimentação. Dentro da loja, olhou lingeries diferentes, óleos de massagem e cremes estimulantes, mas ao avistar aquele belo consolo em formato natural, sentiu como se fosse sua salvação. Afinal, amava demais seu marido para traí-lo com outros homens, no entanto, suas necessidades já lhe consumiam.

Ao chegar em sua casa, olhou para o pacote com certo receio. Gelou ao abrir o invólucro plástico. Suas mãos tatearam com cuidado e admiração o consolo, como fosse o órgão de seu amante, sentindo toda a perfeição de sua pele de látex ondulada. Pensou no tempo em que estava abstêmia e excitou-se com a possibilidade de desvirginar-se outra vez. Deixou seu brinquedo-parceiro sobre a cama enquanto tomou um banho relaxante, tocando com suavidade cada parte de seu corpo e deixando escorrer a água quente sobre sua pele. Sentiu-se revigorada e mais excitada quando, ainda no chuveiro, começou a acariciar levemente, em movimentos circulares, seu clitóris, tendo na imaginação o rosto de seu marido entre suas pernas, quase conseguindo sentir o sedoso toque de sua língua. Às portas do orgasmo, guardou-se para sua nova experiência.

Na cama, olhando para o teto, com seus mamilos rijos e boca seca, tocou a glande do consolo sobre sua vagina, e a esfregou de modo que pode senti-la e lubrificá-la com sua própria excitação. Penetrou-se vagarosamente, desbravando-se cada centímetro, imaginando um amante atencioso e viril. Tocava alternadamente seus seios, enquanto aumentava e diminuía a frequência dos movimentos do consolo. Sua respiração era ofegante e quando atingira o clímax, uma lágrima de alívio e contemplação tomou seus olhos. Quando deu por si, rindo com um misto de vergonha e satisfação, percebera que seu marido a observava à porta do quarto. Corou tão rápido quanto fechou suas pernas e cobriu os seios. Demorou a notar que ele a filmava com seu celular, enquanto tocava-se. Olhou-a com paixão, pedindo: “Continue”, o que quebrou a sensação desconcertante que a havia tomado. Lúcia sorriu aliviada, excitada com a filmagem de sua intimidade e porque o homem que ela tanto amava a estava desejando como fosse um adolescente. Ordenou-lhe que, imediatamente, se juntasse a ela.

Naquele momento, com seus corpos colados, segurando em uma mão seu brinquedo, que não cessava em seu vai-e-vem ritmado, e na outra, o pênis ereto de seu companheiro, toda a preocupação com a congelada vida sexual do casal havia evaporado. Ao ver que Lúcia entrara no clima novamente, ele substituiu o consolo trazendo a sensação do calor humano para o meio de suas pernas. Ela agarrou-se à cabeceira da cama e gemeu alto, enquanto ele a beijava freneticamente e a sugava com sofreguidão, abusando das áreas erógenas mais sensíveis dela. O calor que tomou Lúcia, desde sua vagina ensopada, subindo ao coro cabeludo e arrepiando-a, terminou com a trepidação de seu corpo e o jorro extenuado de seu marido.

Fonte:http://www.santanemputa.com.br/tag/contos-de-sexo/

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